quinta-feira, 14 de maio de 2015

Quem não está ancioso para assistir ao filme do Naruto?


Este é o primeiro filme Naruto a referenciar a série de mangá, onde a estreia do longa deu-se após o lançamento dos dois capítulos finais do mangá.
 Na sinopse do longa a Lua está em rota de colisão com a Terra, e pode se chocar com o planeta na forma de um meteoro. Enquanto isso, Hanabi é sequestrada por um estranho homem. Cabe a Naruto, Shikamaru, Hinata, Sakura e Sai salvar Hanabi e consertar a situação.
O filme tem pevisão de lançamento no Brasil em 28 de maio de 2015, e enquanto essa data nã chega vamos dar uma conferida no trailer .

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Confira nossa resenha de "Listen", o disco do DJ fancês David Guetta.


Consagrado como um dos principais nomes da cena eletrônica, David Guetta volta lançar um disco após uma pausa de 3 anos. E para soar mais inovador  David mudou alguns métodos de trabalho para o álbum Listen. Segundo ele, para sair da zona de conforto, teve de criar músicas que se sustentem tocadas por um DJ, uma banda de rock ou uma orquestra. Trabalhou com piano, violinos, guitarras e as misturou com elementos da música eletrônica. 
"É  o meu trabalho mais pessoal liricamente, razão pela qual eu chamei o álbum de Listen. É dançante também, mas veio diretamente do coração", declara Guetta."
Sendo assim vamos ao nosso review faixa a faixa do CD Listen e conferir o resultado das várias colaborações deste disco:


1° Dangerous (feat. Sam Martin):  Muitos acreditavam, que essa música marcaria a direção do novo material do DJ francês, algo totalmente diferente do que estávamos acostumados a ouvir. Aqui a dramaticidade imposta por  Sam Martin se funde  com piano e violino e é uma tentativa bem sucedida do DJ de se desvencilhar do padrão EDM que domina o mercado atualmente. O seu bom desempenho deu uma direção e sintonia de qualidade para a música. Nota:9,0.



What I Did For Love (feat. Emili Sandé) : Diminuindo o ritmo, “What I Did For Love” traz a participação de Emeli Sandé e um instrumental que só explode depois do primeiro refrão.Com um piano clássico arrebatador e as batidas influenciadas pelo house dos anos 90 esta é outro exemplo do "novo" David Guetta. É uma gravação extremamente melancólica, mas, claro, ela faz você querer dançar. Nota:7,0.


No Money No Love (Feat. Elliphant & Ms. Dynamite): A terceira faixa é uma inusitada parceria com a sueca Elliphant, além de trazer também Ms. Dynamite. A faixa inicia com influência do dubstep e logo evolui para um EDM mas proximo dos trabalhos anteriores do Dj.A pista irá ao delírio com essa música, uma das mais animadas do álbum. É Guetta com cara de Guetta. Nota: 9,0.


Lovers on The Sun (feat. Sam Martin): A primeira música do álbum lançada como single foi uma tentativa de continuar o sucesso exitoso do Avicii com sua Country EDM.Avicii que, é um dos produtores da faixa acrescentou alguns elementos interessantes, como riffs obscuros de guitarra.  No refrão de cantar junto que a música explode e Martin mostra o poder de sua voz. Nota: 9,5.



Goodbye Friend (feat. The Script): É um banger eletrônico que lembra muito o single Titanium (feat. Sia). Até o momento em que Danny O'Donoghue começa a interpretar os versos. Com uma letra que fala sobre superação e acreditar que as coisas melhorarão, a canção também vai aumentando gradativamente até estourar num batidão dançante.Nota: 10,0.


Lift Me Up (feat. Nico & Vinz, LadySmith Black Mambazo): De longe a mais injustiçada do álbum, tem uma letra simples, mas funcional, além de um refrão muito, mas muito poderoso. Produzida para tocar em grandes festivais, os synths apoteóticos levarão o público ao delírio. Ao mesmo tempo radiofônica e pop, o uso de guitarras e pianos, explicam o motivo do DJ e produtor David Guetta ter se tornado um popstar. Lift Me Up é uma daquelas faixas que fazem a plateia
erguer os braços e pular junto com a batida enquanto ouvem. Nota: 10,0.


Listen (feat. John Legend):Acalmando os nervos, a faixa-título, com participação do sempre competente John Legend, segue a mesma fórmula do hino “Goodbye Friend” ao trazer um desenvolvimento lento e melódico até chegar ao maravilhoso refrão que cresce até culminar na deliciosa batida.Uma produção arrepiante, com um belíssimo arranjo de cordas e piano. Além de claro do magnífico vocal do John Legend. Para ouvir no repeat. Nota: 10,0.




Bang my Head (feat. Sia): A parceria consagrada com a multi talento Sia está de volta, e muito bem representada. Com uma melodia marcante, e um “oh oh oh” chiclete, a faixa remete bastante ao clima emotivo de “She Wolf (Falling to Pieces)”, também lançada com a cantora. Neste caso, podemos dizer que a faixa é  excelente, pois também começa de forma mais lenta e explode num refrão dançante. Nota: 10,0.



Yesterday (feat. Bebe Rexha): Foi produzida por Guetta e por Avicci oque significa que contém Country EDM. Os vocais estão impecáveis como sempre foram e a fusão com o instrumental cheio de violões bem caipiras é incrível. O que me chamou a atenção foi o belíssimo arranjo de cordas no final da música. Aliás, instrumentos acústicos é o que não faltam nesse novo álbum. Nota: 9,0.


10° Hey Mama (feat. Nicki Minaj & Afrojack):Nicki Minaj, outra parceira de longa data do DJ, foi escalada para embalar Hey Mama. Aqui  Minaj é mais cantora e menos rapper, mostrando suas raízes caribenhas.Uma das mais radiofônicas do álbum com co-produção do Afrojack, que trouxe o trap, dancehall, batidas twerk e vocais confiantes de Nick. Nota:10,0


11° Sun Goes Down (feat. Magic! & Sonny Wilson): Percussões latinas e até timbais de escola de samba fazem a faixa mais alegre e dançante do álbum, sem falar na criativíssima junção do Reggae do Magic! e Sonny Wilson.A faixa remete aos sucessos de verão europeu, a exemplo de "Summer Jam" do Underdog Project, contudo pode embalar com facilidade as melhores pistas em qualquer estação por muitos anos à frente. Não demora muito para a marca de David Guetta entrarem em ação e ele nos presentear com um drop matador, um dos melhores até agora. Nota:8,0.



12° S.T.O.P (Feat. Ryan Tedder): Tendo a participação do hitmaker Ryan Tedder, líder do OneRepublic, fica fácil dizer que esta canção tem quase garantida a possibilidade de se tornar sucesso radiofônico. Embalada pelo piano e pelo inconfundível vocal de Tedder, "S.T.O.P" é ideal para aquele momento da balada quando você está ficando exausto, mas ainda acha cedo para sair da pista e pode ficar dançando sem precisar gastar a energia que resta.Nota: 7,0.



13° I’ll Keep Loving You (Feat. Jaymes Young & Birdy):Envolvente e com uma letra bem emotiva, a faixa poderia estar em qualquer CD de banda pop ou pop rock. Um dos pontos altos do álbum, faz do produtor como um nome realmente além das pistas e deus seus hits dançantes. É quase uma balada romântica que ganhou um remix para tocar em festas sem perder a essência da original.Nota: 7,0.




14° The Whisperer (Feat. Sia): Nesta faixa,  Siadita completamente o estilo da canção  é o resultado foi  uma belíssima balada. What the Fuck? Pois é, nada de elementos eletrônicos, em “The Whisperer” há apenas um piano acompanhando o vozeirão de Sia. Você ouve a canção esperando uma mega batida dançante no meio, mas não tem, e esta é a maior surpresa do álbum: David Guetta, um DJ, lançando uma balada regada a um piano. Nota: 8,0.




15° Bad (Feat. Vassy) : Abrindo a versão deluxe, temos a fantástica “Bad”. Lançada como segundo álbum do disco, ela traz os vocais cheios de efeitos da cantora Vassy (O que, na verdade, acaba sendo um charme da canção) e uma batida alucinante para fazer qualquer bunda ralar no chão assim que ela começa a tocar. A única coisa que nos perguntamos é o que essa maravilha está fazendo escondida na versão deluxe do álbum? Nota: 9,0.



16° Rise (Feat. Skylar Grey): Novamente saindo um pouco do EDM, Guetta traz algo mais pop em mais uma faixa incrível que, infelizmente, jaz escondida na versão deluxe do “Listen”. A voz de Skylar, que aqui soa suja e sexy, casa mais que perfeitamente com o instrumental que mistura batidas pop com um baixo (ou seria guitarra?) nervoso. Nota: 8,0.



17° Shot Me Down (Feat. Skylar Grey): Repetindo a parceria com Skylar Grey, Guetta deixa para o final o primeiro single do álbum, regravação do clássico de Cher, que ficou perfeito na voz de Grey. As batidas são de difícil digestão, mas depois de ouvir algumas vezes, é difícil parar de escutar a canção. “Shot Me Down” é mais uma faixa injustiçada na versão deluxe que poderia facilmente, junto das outras duas, substituir outras da versão normal. Nota:10,0. 

Considração Final

 Listen veio para mostrar que não é só um disco extraordinário, mas uma prova do multitalento de Guetta, de sua iniciativa de experimentar e correr riscos e de saber escolher os colaboradores mais incríveis para alcançar os resultados que almeja. Infelizmente, o disco não é tão inovador como prometido. O DJ não se reinventou e entregou poucas canções realmente marcantes. O álbum não possui nenhuma faixa tão cativante ou emocionante como esforços recentes de seus contemporâneos. Mas valeu ver o esforço de Guetta ao  tentar sair de sua zona de conforto.



domingo, 3 de maio de 2015

Top 5 vozes mais potentes da atualidade.

Antes de mostrar a vocês minha lista das vozes mais potentes da atualidade eu queria esclarecer alguns parâmetros que usei para criar a lista:
1° Sei que é lindo o amor de um fã pelo seu ídolo, mas muitas vezes tenho lido e escutado que a voz de fulano ou a de beltrano é a mais forte do mundo e,  geralmente tento ponderar quando sei que é um equivoco. Mas tudo torna-se difícil quando eu cito o nome de um artista que a pessoa não conhece. E por isso fiz essa lista para que as pessoas vejam que tem muitas vozes incrivelmente potentes pelo mundo mais que muitas vezes não são muito lembradas ou conhecidas pelo público em geral.

2° O objetivo desse post é valorizar a potência da voz apenas, e não o numero de oitavas que tal cantora possui ou, numero de visualizações no YOUTUBE ,  popularidade ou outro parâmetro que não tem nada haver mas, os fãs sismam em usar como ponto a favor. Por isso não se impressione se a cantora "X"  que você pensa que tem o timbre mais lindo do mundo não estiver nessa lista. Pois esse tipo de característica não foi botado a provar por ser uma questão muito pessoal.

Dito isto vamos lá conferir a lista:

1° Christina Aguilera

A Voz da Década – assim ponderada pela maioria – não poderia estar em um patamar menor, do que  no topo. O que distância Christina Aguilera das demais cantoras é exatamente a técnica vocal que Christina vem administrando a mais de uma década. Sua voz apresenta potência acima do comum, chamando muita atenção desde à infância, demonstrando poder, atitude e força, sendo estas características do “divismo” dos anos 80 e 90 que tanto influenciaram à jornada desta musicista. Embora seu alcance vocal não seja maior da lista, Christina sabe empregar – e bem – suas 4.5 oitavas. Christina é a performance da lista que mais ousa dançar durante suas apresentações e mesmo assim não desafina. Outro ponto forte de sua voz é capacidade de variar com segurança entre leveza e potência sem aparente esforço.






2° Jennifer Hudson

Com um dos mais admirados timbre do mundo , Jennifer Hudson não poderia deixar de estar nessa lista. Seu timbre é homogêneo  e moderadamente cálido e rico, tornou-se sua marca registrada com seus anos de carreira. Jennifer tem a voz bem potente e pesada oque torna dificil a interprete cantar transmitindo suavidade. Porém por essa característica ela consegue atingir notas agudíssimas na 6° oitava com muita potência, oque é raro e demonstra ainda mais sua potencia vocal.






3° Sisaundra Lewis 

Sisaundra Lewis não é muito famosa ainda mais mesmo assim ganhou notoriedade como concorrente do progama The Voice americano.
Sisaundra ficou famosa por sua voz intimidadora e autoritária caracteristicas que somadas a sua potencia vocal deixavam a concorrência tremendo na base. Outro ponto forte de sua voz é o controle do seu vibrato que é de grande potência e indiscriminadamente usado em notas altissimas.


4° Mariah Carey

A maior diva de sucesso dos anos 90 só não continua em posição de destaque quando o assunto é qualidade vocal.E prova da duradoura habilidade de Mariah é que à cerca de 30 anos de carreira, ela ainda continua com harmônicas 5 oitavas. Com diversos recordes quebrados, Mariah nunca precisou usar de muitos artifícios ousados para chegar ao auge, somente a voz e sua técnica.




5° Nicole Scherzinger

Atingindo cerca de 4 oitavas de extensão, Nicole foi, durante todo o tempo, a líder do grupo Pussycat Dolls. Nicole constantemente convive com preconceito de pessoas que não conhecem sua capacidade vocal e dizem que ela é apenas um rostinho bonito, mas isso não intimida a cantora que faz questão de calar a boca dos desinformados cantando pra eles na mesma hora.



 É pessoal imagino que essa lista não agradou a todos , e sendo pessoa que se você tem opinião diferente é s´colocar o video da sua cantora ai nos comentários.

sábado, 11 de abril de 2015

Confira nossa resenha de "Sound of Woman", o álbum da Kiesza.


Para quem não conhece, Kiesza é uma cantora, bailarina e atriz canadense. A ruiva começou a fazer sucesso em 2014 com o lançamento do seu disco Sound of Woman. O álbum que mistura a sonoridade anos 90 com os vocais agudos e impactantes da moça ganhou destaque na imprensa relacionada.A produção é bem original por não trazer influência do R&B (patentiado por Rihanna) e nem da dance music (comandada por Britney Spears). Agora vamos conferir o review do álbum Sound of Woman e conferir se esse CD é mesmo de alta qualidade:


1° Hideaway: Para abrir o álbum a escolha foi a canção que lançou essa diva para o estrelado em 2014. Embalada pela dance house anos 90 essa faixa é uma excelênte mistura de sintetizadores com os vocais poderosos e gritos emergências da vocalista. Kiesza canta de forma dançante sobre oque parece ser o término de um relacionamento. outro ponto que merece destaque é clip da música  onde a cantora exibe muito bem seus dotes de dançarina. Nota: 9,0.



No Enemiesz: Seguindo a onda dance nostálgica, No Enemiesz continua mantendo o ritmo do disco lá em cima. O diferencial aqui é a ousadia na produção da faixa. A voz brilhante de Kiesza transcende sobre a produção pesada, proporcionando uma justaposição que se faz  totalmente divertida de ouvir. É dance para ninguém botar defeito , é obra-prima de verdade.Nota:10,0.



Losin' My Mind (feat. Mick Jenkins):Nesse momento o ritmo dançante do álbum cai, e se engana quem pensa que Kiesza não segura uma balada. Losin' My Mind é um número mid-tempo imponente com um quê de anos 80 e hip-hop. Nessa  faixa a cantora  fala sobre ficar 24 horas com uma pessoa na mente.Aqui ela demonstra uma variação vocal e une seus vocais arejados aos do rapper Mick Jenkins, cujos versos se perderam em meio as batidas e quebrou um pouco o ritmo da música. Essa música não chega a ser a melhor balada do disco, mas também tem seu potêncial. Nota: 8,5.



4° So Deep: Nessa canção os vocais sussurrados provocam os tímpanos enquanto  ela sussurra: "Eu sinto que você está tomando conta de mim / Eu ainda estou te amando agora, agora, agora." O ponto forto aqui são os vocais suaves e sussurrados da vocalista. A sonoridade da faixa pega carona no R&B da canção anterior, e  o resultado é ainda melhor. Nota: 9,0.



Vietnam: Voltada para as pistas de dança essa música pode transportar qualquer um para os anos 90. Os vocais  de Kiesza estão no ponto certo e as batidas da música   nos leva perfeitamente ao ambiente de deep house. A faixa  faz um comparativo entre o sentimento que a permeia e a Guerra do Vietnam. Colocando Kiesza no centro de um combate romântico.Ta aí uma música que merecia virar single é mais umas das pérolas desse Cd. Nota: 10,0.

          

Bad Things(feat. Joey Bada$$): Demonstrando que  se adapta facilmente a produções R&B e hip hop tão bem quanto o EDM, a cantora se une ao hip hop de Joey Bada$$ e nos dá um dos grandes (e inusitados) momentos do álbum. Foi uma surpresa sensual e muito boa, dando uma certa dose de "arrogância" que a faixa. E sendo algo com singularidade e atitude para o disco.Nota: 10,0



Whats Is Love: Essa canção ganha o "titúlo de maior surpresa do álbum". É um cover que transformou numa balada  delicada  o clássico eurodance de 1993 de Haddaway. Demonstrando  seu talento para uma sonoridade mais crua e minimalista a cantora dá a música um significado completamente diferente.A baladinha de cortar o coração nos deixa conectados a cada palavra que sai de sua boca se questionando a respeito desse sentimento confuso chamado "amor". Nota: 8,0.




Sound Of A Waman: Para tudo! a faixa titúlo do álbum é uma grande balada. Arrisco dizer que é a melhor balada do álbum. Num hino feminista e grandioso, ela enxuga as lágrimas que soltou em "What is Love" pra encarar um término de cabeça erguida e aposta num tom quase que vingativo ao lembrar-se que: "Mais uma vez, eu vou perguntar por que você me deixou perder todas aquelas noites. Se eu soubesse, eu não teria deixado você entrar em minha vida". Voltando mais tarde, no ambicioso e brilhante refrão "Talvez seja esse o som de uma mulher. Talvez seja esse o som que um coração faz quando ela está chorando por um cara. Prendendo-a ao amor que você não pode escapar. Você entenderia se você escutar. Você não vai encontrar seus olhos voltados para a porta. Talvez seja esse o som de uma mulher. Implorando que você tente um pouco mais". Nota :10,0.



The love : Começando devagar e nos fazendo pensar que se trada de mais uma balada, Kiesza nos surpreende novamente.Após os 30 segundos, aparece a uma grande e forte batida da canção. Da melhor maneira possível,"The Love" parece que foi levantada diretamente do estúdio de gravação grupo Eurodance. Pulsando por todos os lados ouvimos  mais uma faixa perfeita para as pistas de dança. Nota: 9,0




10° Piano: Essa daqui me lembrou muito Katy Perry quando tenta mostrar maturidade e originalidade sonora. Com os vocais emocionalmente carregados a cantora compara seu corpo a um piano, pronto para ser tocado em busca da mais perfeita melodia. E pelo resultado parece que ela conseguiu  porque essa melodia é deliciosa.Nota: 9,0.



11° Giant In My Heart: Quase perto do fim do álbum, somos pegos de surpresa por outra faixa surpreendente. Trazendo a influência  dance noventista  para a canção a vocalista canta sobre dor de cotovelo. Os vocais de apoio masculinos, é outro grande destaque da produção. O que também não deixa a desejar é o clip da música que é bem surpreendente.Nota: 10,0.



12° Over Myself : Depois da impecável produção da faixa anterior fica difícil não ofuscar as músicas seguintes. E infelizmente Over Myself ficou um pouco ofuscada. A produção aqui é uma dance house anos 90. A faixa não é ruim, porém é abaixo da média do disco. Nota: 7,0.


11° Cut Me Loose : Provando mais uma vez que o Cd deveria ter acabado em "Giant In My Heart" , essa faixa segue apagada encerrando o álbum.Iniciada ao piano, com vocais bem controlados e mais inclinada ao soulful outra vez, Kiesza com delicadeza brinca com sua relação entre a música e o amor, de forma sensual. Nota: 7,0.

Consideração  final

O “Sound of a Woman” não é, necessariamente, um disco ambicioso, pois possui ausência de um tema forte ou um senso de direção pré-determinado. Eventualmente, também é composto por alguns tentativas de recriar o sucesso de “Hideaway” e replicar sua estrutura básica. Mas levando em conta a sua releitura moderna do deep house e sua sonoridade descompromissada e divertida, pode-se dizer que o álbum é muito bem feito para o que se propõe. Katy Perry deviria estudar isso aqui e aprender como se faz uma álbum retrô e cheio de personalidade.
Se o som de uma mulher está repleto de contrastes e cheio de diversidades, o título "Sound of a Woman" é ideal para o disco.O aspeto camaleónico, é evidenciado nas variações entre dance e baladas, e perpetuado ao longo das 13 canções do álbum. Kiesza nos traz um álbum extremamente sensual, lidando com amores e dissabores (algumas vezes frustrantes), mas ainda assim, bem eficientes e marcados por todo seu potencial vocal, que é soberano na produção ao longo de tons super altos e outros mais delicados. Aliás eu pessoalmente achei a voz dela bem melhor quando produzindo tons suaves, e acho que o que faltou para seus vocais foi a utilização de notas graves. Contudo o resultado da produção é sem duvida formidável.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Estamos em contagem regressiva para a estreia da refilmagem de Poltegeist nos cinemas.



É pessoal o filme que em 1982, deixou em êxtase os fãs de filmes de terror está de volta em 2015. Acredito eu que essa refilmagem tem tudo para dar certo. Além de preservar  roteiro original, o filme conta com os avanços tecnologicos de 2015( coisa que obviamente  deixou a desejar na versão anterior) e é Produzido por Sam Raim, de A Morte do Demônio, o longa-metragem de terror é estrelado por Sam Rockwell e Rosemarie DeWitt.O trailer de Poltergeist (o remake) finalmente chegou e provou que o filme está longe de ser voltado para o público infantil!


A trama acompanha a história de uma família feliz que se muda para a casa de seus sonhos em um subúrbio norte-americano. Os filhos do casal logo se encantam com um armário misterioso que causa fascínio neles e deixa seus cabelos arrepiados com um mero toque em sua maçaneta. Entretanto, o que eles não sabiam era que o guarda-roupa representava um portal para o mundo sobrenatural que puxou a filha mais nova do casal. Para recuperar a menina, os pais da criança pedem ajuda para um padre especializado em casos macabros. 

Com direção de Gil Kenan, Poltergeist estreia dia 21 de maio de 2015. Só para relembar a versão antiga e deixar  de água na boca essa pirralhada, vamos assistir ao trailer da versão de 1982 também?

            

Nossa opinião sobre os novos singles da Rihanna.




Desde de o lançamento de "FourFiveSeconds" o público estava temeroso com oque esperar do novo 
disco de Riri. Mas eis que para a nossa alegria, a cantora lançou o single subsequente  que é bem diferente do anterior. Estamos  falando de "Bitch Better Have My Money", o single que trouxe de volta a Rihanna nos mesmos moldes de "Pour it Up", que a gente ama. 


             


Todo mundo achava essa vibe sensual, provocadora e rebolativa bem a cara da rainha Riri e tudo ia bem. Mas enquanto nós estavamos comemorando a volta as origens da cantora, a rapper e cantora Just Brittany estava furiosa acusando Rihanna de plágiar sua faixa "Betta Have My Money". E as semelhanças entre as canções vão além dos nomes.

           


Será que rolou mesmo um "copiar" e "colar"? Ou essas semelhanças são apenas conhecidencias? A gente agora fica na espera por aquele momento em que $ toda essa polêmica  é resolvida pelos bastidos $ e Just Brittany surge conformada e cheia de elogios para Rihanna. Indepêndente desse contexto a música é incrível. E oque é mais legal é que Rihanna não para! Uma semana depois de lançar "Bitch Better Have My Money", ela já lançou outra faixa. A música do momento é "American Oxygen". Trabalhada num urban melódico a canção mostra todo o talento de Riri em cantar baladas, ou seja, esta ótima.



Então vamos nos jogar na era "R8" pessoal!!!





Nossas considerações sobre o Tidal,serviço de streaming lançado por Jay-Z e o seu bonde.



No lançamento do serviço, no dia 30/03/2015, Alicia Keys leu um comunicado expressando o desejo, dos músicos presentes na cerimônia de inauguração, de “mudar para sempre o curso da história da música”. Mas o evento, em Nova York, trouxe mais perguntas do que respostas: quais os detalhes da sociedade? E agora as pessoas vão voltar para a pirataria e os sites de torrent ? Será que o Spotify/VEVO vão acabar? Oque será de nós,brasileiros, enquanto essa merda não funciona aqui?

A ascensão dos streamings em meio aos fãs de música tem sido gradual e, ainda que por meio dos planos gratuitos, reeduca um público que há alguns anos estava bem familiarizado com os downloads ilegais ou torrents, só que os grandes selos começaram a se incomodar pelo fato de que, para se dar ao luxo de oferecer todos esses materiais “de grátis”, serviços como o Spotify terminam oferecendo uma porcentagem bem pequena de seus lucros aos artistas, o que, dependendo do artista e seu apelo público, pode até ser muito dinheiro, porém, a indústria está diretamente associada aos ganhos, às vendas, então eles sempre querem mais, e o Spotify não pode oferecer isso sem que perca um dos seus principais atributos e, consequentemente, a maior parte da sua base de usuários.

Eis que anunciam o que poderia ser um dos maiores concorrentes do Spotify. Chamado Tidal, a plataforma de streaming, que por pouco não sobreviveu ao tempo, teve parte de suas ações compradas pelo rapper Jay Z e, ao contrário dos serviços que já conhecemos e consumimos atualmente, tem como premissa justamente o contrário do que seu slogan sugere. Slogan que é, inclusive, bem semelhante ao do Spotify: “Tidal para todos”. Mas todos quem?

O  problema,é o preço: ao contrário da concorrência, o Tidal não oferece opção de assinatura gratuita. A versão mais barata, com os arquivos de som comprimidos de sempre, custa US$ 9,99(R$30,00reais) por mês. Já o serviço HiFi (só possível no navegador Chrome) sai por US$ 19,99(R$60,00reais). A plataforma de streaming Spotify, segue o modelo “freemium”, com uma alternativa premium (livre de anúncios e acessível offline) por US$ 9,99. E não custa lembrar que a Apple lançará ainda este ano um serviço semelhante. O streaming é a fonte de recursos que mais cresce na indústria fonográfica, proporcionalmente à grita de gravadoras e artistas como Taylor Swift, que retirou todos os seus discos do Spotify em 2014 e botou tudo, à exceção do álbum mais recente, no Tidal.

Após o lançamento do serviço, a internet parou e surgiram variadas especulações sobre oque realmente  Jay-Z e seu bonde estavam querendo com esse lançamento. Há quem diga que esse fato é o início da dominação Iluminati no mundo. Já para outros esse será mais um instrumento para deixar essa burguesia mais rica. Mas tem  realmente quem acredite que  eles precisam desse dinheiro e vão sim lançar um serviço inovador. Sendo assim vamos então analisar os fatos.

Para quem não acredita que o Tidal é uma "fachada" para uma convenção Iluminati que vai culminar no domínio mundial  vou -lhes mostrar alguns fatos:
Dando uma pesquisada num site simples como o Wikipédia  encontramos a seguinte significado para o nome Tidal : "Tidal, rei de Goim, é um monarca mencionado em Gênesis 14:1. A palavra goim na Bíblia hebraica pode ser transliterado como "nações", "povo" ou "grupos étnicos" (no hebraico moderno significa "Gentios") . Tidal foi um dos quatro reis que lutaram contra Abraão na Batalha do Vale de Sidim." Tendo como base que Abraão era um servo de Deus e que o rei Tidal era considerado "rei das nações".E pelo que foi anunciado, as expectativas para o Tidal é que ele realmente dominem as nações. Só oque não foi anunciado ainda é que ele vai lutar contra servos de Deus como Abraão foi. Fica essa dúvida no ar será que é isso mesmo? Oque não falta é conteúdo na internet falando que Jay-Z e seu bonde (Rihanna, Kanye West, Nick Minaj e etc..) são de fato Iluminatis. Recentemente Madonna, que também faz parte do jogo,lançou uma música falando sobre essa sociedade. Ela diz que a letra é uma ironia mas será que não é verdade?

         


Já para aqueles que defendem a tese de que esse será mais um instrumento para deixar essa burguesia mais rica temos os seguintes fatos a dispor. O Tidal, não é um serviço barato – em torno de R$ 30 e R$ 60, tem contratos com as maiores estrelas da cena pop atual. Se são contratos exclusivos, suas músicas só estarão disponíveis ali, e isso permite que ponha o preço que queiram.Segundo o Tidal, 75% do dinheiro arrecadado com as assinaturas será repassado para as gravadoras, que redistribuem o montante entre artistas e compositores.Quanto a isso a sempre polêmica Lily allen deu uma entrevista à uTV e usou o Twitter para expressar seu ponto de vista. Lily Allen diz, “se você é um artista co-proprietário, você vê 25% dos lucros, e, vamos encarar os fatos, e provavelmente uma parte maior do que 75% que os outros artistas. Vamos dizer que Jay Z botou 60 mil no site, ele provavelmente tem boas intenções, e é um homem de negócios. Ele conseguiu encontrar algumas pessoas importantes e desiludidas o suficiente para esse blábláblá de ‘pelos artistas’ enquanto tira um dinheiro”. Segundo ela, há um risco de que o serviço faça com que ainda mais pessoas recorram à pirataria virtual. E se pensarmos direitinho tudo oque ela falou está bem conectado com a realidade né gente? O serviço em si não tem nada de inovador e ainda custa  olho da cara!Lily que já cantou que estava difícil ser uma vadia nos tempos atuais, agora deverá lançar uma música para dizer se será o não difícil ser uma cantora sem estar fazendo parte do Tidal.   




É claro também que não vamos deixar os artistas sem se defender, e para isso vamos tentar pensar como eles. A falta de dinheiro deve realmente ser um problema para Madonna sim. Ela deve esta precisando desse lucro a mais  para financiar as pesquisas de uma universidade qualquer, que esteja tentando criar uma vacina contra o envelhecimento. Kanye West por exemplo deve estar precisando desse trocadinho para comprar muito sangue para os tratamentos de beleza da sua esposa Kim Kardashian. É obvio que não esquecemos do Jay-Z, que só pode estar precisando do dinheiro para comprar um planeta onde sua filha possa viver quando a Terra estiver destruída. Explicando seu conceito de valorização, Jay-Z afirmou que as pessoas estão cada vez mais interessadas em ter músicas de graça, mas não se incomodam em pagar US$ 6 numa garrafa de água, até porque na mente dele,  não sobrevivemos sem seus discos  mas podemos seguir em frente sem água. 

Para desbancar um serviço que tem se mostrado tão estável quanto o Spotify, é claro que esse pessoal precisaria vender seu peixe e o que não faltaram foram pontos positivos sobre o tal Tidal. A sua principal carta na manga é a qualidade do seu áudio. Como descreve em seu site, a plataforma contará com um áudio de aproximadamente 1411kbps — quase cinco vezes superior aos 320kbps do Spotify — e que, desta forma, supera até mesmo os arquivos do iTunes. Esse nível é descrito como uma qualidade “atemporal”, visto que dificilmente conseguirão encontrar um arquivo mais potente por alguns anos, e logo encheu os olhos dos que amam ouvir seus artistas na melhor qualidade possível, se não fosse o porém de que, numa altura tão superior, para escutarmos precisaríamos de uma velocidade de internet razoavelmente boa (o que já descarta o consumo com a internet 3G da Tim, caso se pergunte), além de um fone de ouvidos daquela linha mais super-mega-blaster-cara-e-foda-evoluída da Beats, uma das poucas marcas que nos dariam vazão para percebemos a qualidade do mesmo (nos outros, vai ser como ouvir o bom, humilde e velho MP3 estourando).




Minhas considerações finais sobre o Tidal são as seguintes, primeiro esse serviço não vai revolucionar  a história da  música de uma vez por todas. Estamos no século XXI, e tudo muda muito rápido. Oque era importante há duas horas atrás agora já não é.Essa história de conteúdo exclusivo não existe. Hoje em dia oque não falta são hackers para vazar álbuns inteiros na net, e antes mesmo do material ser lançar em qualquer lugar. Madonna sabe muito bem disso. E quanto a nós brasileiros? Como vamos viver sem o Tidal? Acho que será da mesma forma que vivemos antes do iTunes chegar por aqui,ou seja , vai ser tudo na pirataria!Resumindo a história acho difícil que alguma coisa mude significativamente.

sábado, 4 de abril de 2015

Confira nossa resenha de "Skrillex And Diplo Present Jack Ü", o disco de estréia da dupla formada por Skrillex e Diplo.


Pois é, desde de setembro de 2014, quando o duo americano resolveu lançar o single "Take Ü There"   com vocais da Kiesza , que o mundo ficou ancioso pelo lançamento desse álbum.Devo confessar que não acho o trap do Diplo muito comercial e nem o dubstep de Skrillex.Tive medo do que seria a fusão desses dois ritmos recém chegados a cultura pop.Mas eis que surge  Take Ü There e me mostra que os Djs estavam disposto a soar um tanto pop.Confesso que só ouvi a canção pela primeira vez porque continha vocais da Kiesza e eu curto essa garota , mas depois disso resolvi dar uma chance a essa sonoridade.E vou contar agora oque eu achei de tudo isso.Então vamos ao review faixa a faixa de ''Skirllex And Diplo Present Jack Ü'':



Don't Do Drugs Just Take Some Jack Ü : A primeira faixa do álbum não se trata de uma música.Na verdade é uma intro, um  dialogo sobre uma nova droga que cura a gripe e ainda te faz balançar a  bunda sem parar.Essa droga se chama Jack Ü. E é assim que o disco é apresentado ao público. Nota 6,0.


2° Beats Knockin (feat Fly Boi Keno) : A segunda faixa e primeira música é dominada pelos vocais de Fly Boi Keno afirmando com gritos emergências que "A batida está tocando" lirícamente a faixa se limita isso.A sonoridade dominante aqui foi o trap ,agitado e bem produzido.O ponto fraco da faixa foi a falta de composição liríca, mas você nem vai perceber isso quando for contagiado por essa batida insana.Nota 8,0.




Take Ü There(feat. Kiesza) : Esse foi o aclamado e primeiro single do álbum.Uma faixa romântica feita para as pistas de dança.“Take Ü There” é o que saiu do talento para trap/bounce do Diplo, com o Dubstep do Skrillex  e com o power vocal de house da canadense Kiesza! E é bem eletrizante!A música tem muito cara de Diplo, mas o refrão com uma confusão maluca de instrumentos me lembra mais o Skrillex. O vocal de Kiesza é quase um enfeite, com poucas frases e muitas distorções.Essa história é um bom exemplo que resume bem o que é a música eletrônica: uma produção demorada e intrínseca com muitos efeitos e drops e vocais que às vezes são feitos em 1 hora. Nota 9,0.




Febrese(feat. 2Chainz):Aqui a batida é insana nos mesmos moldes de "Beats Knockin".A introdução tem uma sonoridade que lembra o oriente médio , mas logo a canção evolui para um trap feito pra sacudir o esqueleto.Os vocais do rapper  2Chainz falam de ostentação  a ponto dele dizer que usa anel de dinheiro no dedo mindinho.Não curti essa letra, porém  deoi admitir que é bem o que se espera de uma musica trap(até porquê o trap nos US equivale ao funk no Brasil).Por outro lado a sonoridade  é bem contagiante  e diferente do que tem rolado por ai.Nota 7,0.



To Ü(feat. AlunaGeorge) : Excelente, é assim que defino essa faixa. A música se inicia bem lenta parecendo um R&B  acompanha dos vocais doce e emocionalmente comovente de Aluna Francis.A canção que começa como uma balada R&B  evolui para o que eu chamo de "balada trap" que a meu ponto de vista deu bastante certo.Como se não bastasse trânsitar entre o R&B e o trap a canção ainda evolui para o dubstep altamente distorcido de Skrillex, que da um belo contraste com a voz leve de Aluna. Essa é mais uma canção do disco que fala de amor porém com  uma letra bem curta.Nota 9,0




Jungle Bae(feat. Bunji Garlin) : Depois da queda do ritmo do CD causada pela excelente "To Ü"  ,eis que surge essa faixa  para fazer todo mundo se balançar na pista de dança. Nessa ótima faixa dançante oque importa  mesmo é a batida.Os vocais de Bunji Garlin pronunciam no máximo três frases diferentes, porém são distorcidos e transformados de vários modos . A batida é bem contagiante e te faz sentir vontade dançar em instantes. Nota 7,0.



Mind(feat. Kai) :Mais uma pérola do disco.Essa canção tem os mesmos moldes de "To Ü".É uma balada com sonoridade bem exótica que fala sobre sofrer por amor.Os vocais de Kai estão muito emocionante oque  só somam qualidade a faixa, que na minha opinião é a melhor do álbum.Não imaginei que essa sonoridade funcionaria bem com uma balada romântica mas vi que me enganei completamente pois ficou incrível.Nota 10,0.




Holla Out(feat. Snails & Taranchyla) :Essa daqui deve ter sido praticamente toda produzida por Skrillex. Acredito que Diplo só pois uns enfeites sonoros, para não dizer que não fez nada. A faixa tem uma sonoridade bem a moda Skrillex, misturando dubstep com violinos.Os vocais na faixa são curtos como em todas as outras.A canção tem uma mensagem que fica bem evidente no seu último verso: "A música é me vida, não apenas me ocupação". Quem realmente gosta de música gosta dessa letra que fala pouco mas fala tudo.Nota 8,0.




Where Are Ü Now(feat. Justin Bieber): Confesso que não sou fã de Justin Bieber, seja com pessoa ou como profissional.Mas essa faixa me surpreendeu seja pela produção, seja pelo conteúdo lírico ou mesmo pelos vocais de Justin.Aqui encontramos Justin cantando uma balada tipo "dor de cotovelo", que dizem ser indireta para Selena Gomes.A sonoridade aqui é a coisa mais pop e passiva que poderiamos esperar de Diplo e Skrillex juntos, mas isso não tira o mérito da faixa.Outro ponto forte que encontramos só aqui foi o fato da letra da música conter mais de três estrofes.No geral o resultado ficou bem bacana.Iria dar uma nota mais baixa por se tratar de Justin Bieber, mas resolvi ser profissional rs.Nota 10,0.




10° Take Ü There(feat. Kiesza)[Miss Elliott Remix]: A última música é um remix feito pela rapper Miss Eliott, e que não muda muito a sonoridade da versão original.Nessa canção a rapper apenas injeta suas  rimas para casar com os vocais de Kiesza .Na minha opinião não acrescentou muito a faixa.Acho que o tracklist podia ter terminado em "Where  Are Ü Now" mesmo.Nota 8,0.

Consideração final 

Oque posso dizer de ''Skrillex And Diplo Present Jack Ü'' é que ele é um disco um tanto pop.O fato deles não adotarem toda a atmosfera underground  do trap ou do dubstep , fez o álbum se tornar "digerivel" até para quem não curte muito essas vertentes musicais.O execesso de parceiras foi quase desnecessário visto que a maioria dos vocalista não são nomes de peso, com exceção de Justin Bieber e Kiesza,os artistas chamados para colaborações não vão fazer fãs de outros genêros  se interessarem pelo álbum .O disco é ótimo para as pistas de dança, e a sonoridade funciona muito bem em baladas,na minha opinião as baladas se sairam melhor que as canções dançantes. Em matéria de inovação sonora a dupla está de nota 10, a única coisa que senti falta em quase todas as músicas foi  uma letra mais longa, uma composição lírica mais trabalhada.Nem adianta falar que Djs só se preocupam com as batidas e não com o texto das canções.David Guetta, Avicii e outros estão ai para provar que com a parceiria, certa da para combinar ótimas batidas com ótimas letras.Ainda falando de parceirias, sem desmerecer o talento dos vocalista envolvidos,fiquei me perguntando porquê não chamar nomes de peso como Nick ,Minaj para levantar a popularidade do disco?Essas foram as únicas ressalvas que fiz sobre o álbum , mas  para finalizar nosso review de "Skrillex And Diplo Present Jack Ü", posso afirma que é disco que vale apena experimentar.

domingo, 15 de março de 2015

Confira nossa resenha de "Rebel Heart" o disco da Madonna.


Em primeiro lugar  antes de fazer o review do álbum Rebel Heart  preciso confessar a vocês que eu ouvi todas as faixas vazadas deste cd.Não me julguem estava ansioso ,e acompanhei a divulgação deste disco desde Março de 2014 quando Madonna foi ao Instagram e insinuo  uma seção de gravação com o Dj Avicii ,e depois todas aquelas fotos na mesma rede social com 1 bilhão  músicos envolvidos  na produção do material me deixou bem ansioso.
A primeira coisa que analisei foi  essa arte de capa que eu não gostei muito ,primeiro porque não entendi o significado(quem souber me explica )e depois porque já me lembra muito outra era da cantora (a era Vogue).


No começo achei bem simples ainda mais quando vi o quão linda estavam as outras fotos de divulgação do disco.Mas logo depois vi que também era uma boa estratégia de market  pois era  uma foto simples e fácil de ser copiada ,mas ainda sim com personalidade.E deu tanto certo que começaram a pipocar fotos de pessoas,celebritades ,personagens de tv e até pontos turísticos com o Cristo Redentor estavam em selfies com 'a cara amarada''.
Foi então que percebi que  ela não feio pra brincadeira como foi com o "MDNA" ou como Britney fez em "Britney Jean".
Pois bem a divulgação do álbum já começou intensa coisa que eu não a via fazer em décadas ,agora vamos conferir o review faixa a faixa do cd Rebel Heart e ver se ele realmente é essa Coca-cola toda:
(lembrando que que eu só descrevo as canções da versão de luxo)

                   

Living for Love : Primeiro single do disco a melodia   me faz lembrar  Walking On The Air  da Katy Perry .Até porque isso é tão  anos 90 quanto o último bipe de vida de um Tamagotchi. E como tudo que parece anos 90, sim, é extremamente divertido.Contudo a musica não tem o mesmo impacto de um ''primeiro single de álbum  da Madonna'' com 4 minutes ou Hung up.Um dos pontos fortes são os vocais da cantora que estão muito bem executados a ponta dela cantar a canção ao vivo .Aliás  falando em ao vivo achei a versão ela apresentou nos progamaas de tv  melhor que a versão oficial incluída no disco.Nota 8,0.

            

Devil Pray : É engraçado uma tia cinquentona dizendo que podia se drogar, tomar ácido, cheirar, mas a música não é sobre isso. É sobre religião, sobre encontrar a paz.Não sei porque mas essa melodia  me da sensa ção de estar ouvindo o The Fame Monster da Lady Gaga mas ao mesmo tempo lembra American Life da própria Madonna.O ponto forte dessa canção é a letra bem diferente do que rola por aí.Nota 9,0.



3° Ghosttown:Nessa faixa  Madge canta no timbre que eu amo e que acho o mais natural para ela. Meio rouco, como nos anos 1990 (aliás, a música é bem 90’s). Convencional, totalmente pop e comercial – mas isso não é demérito. A  faixa que  fala  sobre civilizações terminando e do mundo encontrar um armagedom é boa .E a medodia me pareceu uma versão mais trabalhada da versão que a Sister  Cristina fez para Like a Virgen .Nota 8,0.

         


Unapologic Bitch :A síndrome de Peter Pan da cantora, que se nega a envelhecer, fica perceptível  aqui .A faixa contém uma forte dose de dancehall e é um reggae. Na letra, uma mulher supera um amor que não deu certo. Poderia ser Taylor Swift, mas é Madonna.Se existisse um " Selo Rihanna de Qualidade" ele estaria aqui. Nota 7,5.

        

Iluminati:A letra dessa música é a coisa mais inovadora que já vi. Até o momento foi a letra mais comentada nos blogs, pela brincadeira que faz com o nome dos artistas (até o desafeto Gaga é citada, rimando com Prada) e até do Papa, ligando todos eles à seita Illuminati, que está aí para conquistar o mundo através da arte e da política. Melodicamente não achei tão incrível , a batida da música (me lembra DTF, da Adore Delano.Assim como todo mundo achei a versão demo melhor que a original.Como forma de protesto postei o vídeo da versão demo para vocês escutarem.Nota 7,0.


        


Bitch I'm Madonna:É uma maravilha! Confesso que a primeira vez que ouvi achei uma bobeira, obviamente. Lá vem Madonna com “bitch” de novo demarcando território? Mas pouco importa isso na hora de ouvir a música, que é altamente dançante do começo ao fim.Desde que houvi a demo já sabia que a pessoa mais indicada para um feat aqui seria Nick Minaj.A batida parece intercalar dubstep com  uma trilha de jogo digital japonês.Funciona numa festa, principalmente num momento trash para perder a dignidade (quem nunca?).Nota 10,0.


        



Hold Tight:Diminuindo o ritmo do álbum, Hold Tight traz de volta as letras espetaculares e um instrumental que quase cai numa balada, mas possui elementos eletrônicos o suficientes para não chocar com a descida alucinante de Bitch I'm Madonna.A sonoridade  faz lembrar um pouco  a do álbum Mylo Xyloto do Coldplay. Quase que uma versão "final feliz" de Miles Away ou continuação de "Ghosttown", Hold Tight é mais uma canção de amor bela e verdadeira que,combina perfeitamente com as batidas fortes que atingem o êxtase no ótimo refrão.Porém a essa altura do álbum já começa a saturar a a quantidade de baladas, e  somando o fato dessa não ser muito original não traz muito impacto. Nota 7,0.

         

8° Joan Of D'Arc :Os norte-americanos chamariam essa música de “feel good song”. Os brasileiros diriam que é “gostosinha”. A música, apesar de levar o nome de Joana D’Arc, não tem nada de revolucionária. É Madonna dizendo que não tá dando pra ser a guerreira agora. Ela só quer ser abraçada enquanto chora, pedindo por um ombro.O ponto forte aqui é a voz de Madonna que nunca fluiu tão bem, tão à vontade.Nota 6,0.

        

Iconic :Quando a traklist do "Rebel Heart" foi anunciada e vimos o nome de Mike Tyson ficamos com cara de "is this real life?". Não era só real como funcionou muito bem: Tyson abre a canção com um pequeno e nada modesto discurso: "Eu sou o melhor que o mundo já viu".Madonna, fã do boxeador, nem se importou com o fato de Tyson ter sido condenado e ido para a cadeia em 1992 por ter estuprado uma mulher. Vai ver Madonna acredita em segundas chances e, depois que ele se converteu ao islamismo e virou outra pessoa, conseguiu chamar ele pra cantar com ela.O arranjo começa bem, e evolui ainda mais  para oque parecia ser um trap incrível , mas que  não estoura tão bem ,porém ainda é incrível . E a letra também é boa  Madonna aqui é porta-voz dos ícones do mundo  a letra  tem tendência a celebração da autoestima. Você se sente capaz de conquistar o mundo ouvindo essa música.Nota 9,0.

         

10° HeartBreak City :Voltando para as baladas, dessa vez Madonna não conseguiu segurar a pose forte e sem remorsos. HeartBreakCity é o estágio mais recente do término, quando ainda estamos expurgando toda a dor - no caso aqui - da traição. "Você conseguiu o que queria, um pouco de fama e fortuna, e eu não sou mais necessária. Você tem alguns segredos que nunca me contou. Agora todo mundo está falando e eu sou a última a saber". Verdadeira, emocional e retumbante, HeartBreakCity é daquelas canções que remetem ao efeito Adele, com piano lacrimoso que se funde no refrão gigante. A cidade do desgosto pode não ser bonita para quem está nela, mas rendeu uma faixa lindíssima. Nota 9,0

         

11° Body ShopMadonna cantando quase que aos sussurros nos versos com palminhas ao fundo, criando um clima interessante, mas que não cresce para algo realmente memorável. Com melodia que mistura acordes de violão a elementos étnicos a letra da canção é um tão sem lógica. Nota 5,0


         


12° Holy Water:Co-composta pela nossa amada Natalia Kills, "Holy Water" é uma música sobre Madonna convencendo um cara (ou uma moça, por que não?) a fazer sexo oral nela: "Baby, você deveria descer e beber meu precioso álcool. Você parece estar com tanta sede, eu acho que precisa disso. Não tem gosto de água benta".Para abençoar ainda mais o ato, a rainha do pop solta essa: “Jesus loves my pussy” (ou seria Yeezus? o codinome de Kanye, produtor da faixa?).Kim Kardashian não curtiu. Para melhorar ainda mais a música, ela canta um trecho de “Vogue” chamando as “ladies with an attitude” para entrarem no jogo.Música feita para lapdance. "Se você gostar, por favor confesse". Nota 8,0.

         

13°Inside Out :Mais uma vez é a voz que chama mais a atenção. A letra e romântica (oque nessa altura do disco já não é nada inovador) e a sonoridade também não tem nada que chame atenção. Nota 5,0.

         

15° Wash all over me: A demo era, a princípio, “imexível”. Tinha uma vibe Avicii, mas sem os exageros dele.A batida bem dançante é algo que esperavamos em um álbum da Madonna.A unica coisa que estava estranha era o vocal ''morto'' que Madonna usou (mas  devemos lembrar que era uma demo).Gostei tanto da demo que publiquei o vídeo com essa versão para vocês ouvirem.Mas eis que surge a versão final e  para tudo. A introdução  fazia a música parecer trilha sonora de filme medieval. E e logo vira uma  balada poderosa de letra maravilhosa. Se “Rebel Heart” fosse “Ray of Light”, essa música seria “Drowned World/Substitute for Love”.Qualquer fã da Madonna entenderia o que estou dizendo, mas eu explico: na letra, Madonna se abre com honestidade latente sem vergonha alguma.Se anos atrás ela assumia que tinha trocado fama por amor, nessa faixa ela diz que não se encaixa mais nesse mundo, que não para de mudar. Ela não está falando só de decepção amorosa, mas da incapacidade de se adequar aos tempos modernos (intolerância? guerra? internet? indústria fonográfica? falta de ironia?).gostei muito da versão final a ponto de resolver fazer menção honrosa e postar um vídeo com ela aqui também. Nota 9,5.

       


                      

15° Best NightJá disse que são 25 músicas, que é muita coisa e que algumas vão acabar sendo dispensáveis? Essa faixa é mais uma delas. Podia ser um interlude. Cortava isso pela metade pra ligar uma faixa com outra e pronto. É sexy, tem Madonna sussurrando, chamando pro sexo, mas não é grande coisa. De qualquer forma, essa música já é melhor que qualquer outra música que ela fez entrar oficialmente no MDNA. O nível de “Rebel Heart” é aqui em cima, meu querido.As brincadeiras que Madonna faz com sua voz são o melhor .Nota 5,0

                       

16° Veni Vidi Vici :Momento ‘Hard Candy’ (2008) e tudo de bom e ruim que isso possa ser.  Basicamente um hip hop, podia até ser um b-side da Beyoncé. Madonna modifica a voz pelo menos quatro vezes.Em "Veni Vidi Vici" ela constrói a letra com o título e trechos de vários dos seus clássicos, cantados num rap sussurrante: "I expressed myself, came like a virgin down erotic / I justified my love, I made you say a little prayer / I opened up my heart, I learned the power of good-bye". Os vocais arrasadores de Nas completam e dão mais força à faixa que falam o óbvio: Madonna veio, viu e venceu.Nota 6,0

                        

17° S.EX.Tirem as crianças da sala!A letra é, sem exageros, imprópria, safada, descarada e provocante. Provando para  o mundo que continua no cio aos 50 e poucos anos.Ela ainda lista todas as brincadeiras que gosta de fazer: algemas, chicotes, vendas, roupas de couro, cinta-liga e até GOLDEN SHOWER!!!Eu tento imaginar os filhos dela querendo vomitar ao ouvir essa faixa (se é que vão ouvir!).Você ouve toda essa pouca vergonha de queixo caindo do início ao fim, quando a faixa termina ao som de uma porta de masmorra sendo fechada.Nota 7,0


                      


18° Messiah Pense num arranjo maravilhoso. Talvez o mais grandioso do álbum todo. Madonna vai interpretando de maneira dramática (também poderia ser um tema de algum musical). E vai elevando a voz a cada minuto da música, junto com o violino, que no final ganha total destaque e faz tudo ficar extremamente bonito, delicado e chique. É uma balada que não vejo Madonna fazer a muito tempo, mas não exatamente uma balada comercial, apenas uma música lenta e linda.Nota 9,0.

     


19° Rebel Heart :E chegamos ao ponto  alto do álbum. A faixa-título (que curiosamente não está na versão “simples” do álbum) beira a perfeição. O arranjo delicioso se funde à letra mais autobiográfica da Madonna desde os tempos de ‘Ray Of Light’ (1998). Consegue ser totalmente comercial, mas um tanto sofisticada.Rebel Heart carrega o conceito do álbum inteiro quando Madonna conta sua própria história, desde o momento em que se via uma estranha insatisfeita até encontrar sua própria verdade: "Eu vivi minha vida como uma masoquista ouvindo o meu pai dizer, 'Te avisei. Porque você não pode ser como as outras garotas?'. Eu disse 'Ah, não, isso não sou eu e eu acho que jamais seria'".Lembra a minha própria vida , lembra um pouco a era American Life  é uma letra bem original.Nota 10.

Consideração final 

O que dá pra dizer facilmente sobre “Rebel Heart”: é um CD que fala de sexo, poder, religião, redenção com músicas pop maravilhosas como “Ghosttown”, “Living for Love”, “Iconic”, “Wash All Over Me”, “Holy Water”, “Bitch I’m Madonna”…
“Rebel Heart” é safado, moderno, bonito e maduro… Comparando com os trabalhos anteriores da Madonna, é como se a rebeldia e sonoridade  do “American Life” roubasse um pouco da qualidade e do conteúdo poético de “ Ray of Light”. Resumindo tô amarradão. Tô #rebelheart.
O ponto forte do álbum são os vocais de Madonna que estão com ótima qualidade acompanhados de excelentes composições.Em contrapartida  está o exagero de baladas no álbum, porém é algo que acredito que vamos ter que nos acostumar daqui pra frente .Madonna já não é uma novinha de 20 anos para ficar fazendo apresentações agitadas e semi-nua  de músicas para as pistas de dança .E a cada ano vai ficar cada vez mais difícil fingir isso.Daqui para a frente ela dependerá cada vez mais de sua voz e sua emoção ,e nesse álbum ela se saiu bem fazendo isso.