domingo, 15 de março de 2015

Confira nossa resenha de "Rebel Heart" o disco da Madonna.


Em primeiro lugar  antes de fazer o review do álbum Rebel Heart  preciso confessar a vocês que eu ouvi todas as faixas vazadas deste cd.Não me julguem estava ansioso ,e acompanhei a divulgação deste disco desde Março de 2014 quando Madonna foi ao Instagram e insinuo  uma seção de gravação com o Dj Avicii ,e depois todas aquelas fotos na mesma rede social com 1 bilhão  músicos envolvidos  na produção do material me deixou bem ansioso.
A primeira coisa que analisei foi  essa arte de capa que eu não gostei muito ,primeiro porque não entendi o significado(quem souber me explica )e depois porque já me lembra muito outra era da cantora (a era Vogue).


No começo achei bem simples ainda mais quando vi o quão linda estavam as outras fotos de divulgação do disco.Mas logo depois vi que também era uma boa estratégia de market  pois era  uma foto simples e fácil de ser copiada ,mas ainda sim com personalidade.E deu tanto certo que começaram a pipocar fotos de pessoas,celebritades ,personagens de tv e até pontos turísticos com o Cristo Redentor estavam em selfies com 'a cara amarada''.
Foi então que percebi que  ela não feio pra brincadeira como foi com o "MDNA" ou como Britney fez em "Britney Jean".
Pois bem a divulgação do álbum já começou intensa coisa que eu não a via fazer em décadas ,agora vamos conferir o review faixa a faixa do cd Rebel Heart e ver se ele realmente é essa Coca-cola toda:
(lembrando que que eu só descrevo as canções da versão de luxo)

                   

Living for Love : Primeiro single do disco a melodia   me faz lembrar  Walking On The Air  da Katy Perry .Até porque isso é tão  anos 90 quanto o último bipe de vida de um Tamagotchi. E como tudo que parece anos 90, sim, é extremamente divertido.Contudo a musica não tem o mesmo impacto de um ''primeiro single de álbum  da Madonna'' com 4 minutes ou Hung up.Um dos pontos fortes são os vocais da cantora que estão muito bem executados a ponta dela cantar a canção ao vivo .Aliás  falando em ao vivo achei a versão ela apresentou nos progamaas de tv  melhor que a versão oficial incluída no disco.Nota 8,0.

            

Devil Pray : É engraçado uma tia cinquentona dizendo que podia se drogar, tomar ácido, cheirar, mas a música não é sobre isso. É sobre religião, sobre encontrar a paz.Não sei porque mas essa melodia  me da sensa ção de estar ouvindo o The Fame Monster da Lady Gaga mas ao mesmo tempo lembra American Life da própria Madonna.O ponto forte dessa canção é a letra bem diferente do que rola por aí.Nota 9,0.



3° Ghosttown:Nessa faixa  Madge canta no timbre que eu amo e que acho o mais natural para ela. Meio rouco, como nos anos 1990 (aliás, a música é bem 90’s). Convencional, totalmente pop e comercial – mas isso não é demérito. A  faixa que  fala  sobre civilizações terminando e do mundo encontrar um armagedom é boa .E a medodia me pareceu uma versão mais trabalhada da versão que a Sister  Cristina fez para Like a Virgen .Nota 8,0.

         


Unapologic Bitch :A síndrome de Peter Pan da cantora, que se nega a envelhecer, fica perceptível  aqui .A faixa contém uma forte dose de dancehall e é um reggae. Na letra, uma mulher supera um amor que não deu certo. Poderia ser Taylor Swift, mas é Madonna.Se existisse um " Selo Rihanna de Qualidade" ele estaria aqui. Nota 7,5.

        

Iluminati:A letra dessa música é a coisa mais inovadora que já vi. Até o momento foi a letra mais comentada nos blogs, pela brincadeira que faz com o nome dos artistas (até o desafeto Gaga é citada, rimando com Prada) e até do Papa, ligando todos eles à seita Illuminati, que está aí para conquistar o mundo através da arte e da política. Melodicamente não achei tão incrível , a batida da música (me lembra DTF, da Adore Delano.Assim como todo mundo achei a versão demo melhor que a original.Como forma de protesto postei o vídeo da versão demo para vocês escutarem.Nota 7,0.


        


Bitch I'm Madonna:É uma maravilha! Confesso que a primeira vez que ouvi achei uma bobeira, obviamente. Lá vem Madonna com “bitch” de novo demarcando território? Mas pouco importa isso na hora de ouvir a música, que é altamente dançante do começo ao fim.Desde que houvi a demo já sabia que a pessoa mais indicada para um feat aqui seria Nick Minaj.A batida parece intercalar dubstep com  uma trilha de jogo digital japonês.Funciona numa festa, principalmente num momento trash para perder a dignidade (quem nunca?).Nota 10,0.


        



Hold Tight:Diminuindo o ritmo do álbum, Hold Tight traz de volta as letras espetaculares e um instrumental que quase cai numa balada, mas possui elementos eletrônicos o suficientes para não chocar com a descida alucinante de Bitch I'm Madonna.A sonoridade  faz lembrar um pouco  a do álbum Mylo Xyloto do Coldplay. Quase que uma versão "final feliz" de Miles Away ou continuação de "Ghosttown", Hold Tight é mais uma canção de amor bela e verdadeira que,combina perfeitamente com as batidas fortes que atingem o êxtase no ótimo refrão.Porém a essa altura do álbum já começa a saturar a a quantidade de baladas, e  somando o fato dessa não ser muito original não traz muito impacto. Nota 7,0.

         

8° Joan Of D'Arc :Os norte-americanos chamariam essa música de “feel good song”. Os brasileiros diriam que é “gostosinha”. A música, apesar de levar o nome de Joana D’Arc, não tem nada de revolucionária. É Madonna dizendo que não tá dando pra ser a guerreira agora. Ela só quer ser abraçada enquanto chora, pedindo por um ombro.O ponto forte aqui é a voz de Madonna que nunca fluiu tão bem, tão à vontade.Nota 6,0.

        

Iconic :Quando a traklist do "Rebel Heart" foi anunciada e vimos o nome de Mike Tyson ficamos com cara de "is this real life?". Não era só real como funcionou muito bem: Tyson abre a canção com um pequeno e nada modesto discurso: "Eu sou o melhor que o mundo já viu".Madonna, fã do boxeador, nem se importou com o fato de Tyson ter sido condenado e ido para a cadeia em 1992 por ter estuprado uma mulher. Vai ver Madonna acredita em segundas chances e, depois que ele se converteu ao islamismo e virou outra pessoa, conseguiu chamar ele pra cantar com ela.O arranjo começa bem, e evolui ainda mais  para oque parecia ser um trap incrível , mas que  não estoura tão bem ,porém ainda é incrível . E a letra também é boa  Madonna aqui é porta-voz dos ícones do mundo  a letra  tem tendência a celebração da autoestima. Você se sente capaz de conquistar o mundo ouvindo essa música.Nota 9,0.

         

10° HeartBreak City :Voltando para as baladas, dessa vez Madonna não conseguiu segurar a pose forte e sem remorsos. HeartBreakCity é o estágio mais recente do término, quando ainda estamos expurgando toda a dor - no caso aqui - da traição. "Você conseguiu o que queria, um pouco de fama e fortuna, e eu não sou mais necessária. Você tem alguns segredos que nunca me contou. Agora todo mundo está falando e eu sou a última a saber". Verdadeira, emocional e retumbante, HeartBreakCity é daquelas canções que remetem ao efeito Adele, com piano lacrimoso que se funde no refrão gigante. A cidade do desgosto pode não ser bonita para quem está nela, mas rendeu uma faixa lindíssima. Nota 9,0

         

11° Body ShopMadonna cantando quase que aos sussurros nos versos com palminhas ao fundo, criando um clima interessante, mas que não cresce para algo realmente memorável. Com melodia que mistura acordes de violão a elementos étnicos a letra da canção é um tão sem lógica. Nota 5,0


         


12° Holy Water:Co-composta pela nossa amada Natalia Kills, "Holy Water" é uma música sobre Madonna convencendo um cara (ou uma moça, por que não?) a fazer sexo oral nela: "Baby, você deveria descer e beber meu precioso álcool. Você parece estar com tanta sede, eu acho que precisa disso. Não tem gosto de água benta".Para abençoar ainda mais o ato, a rainha do pop solta essa: “Jesus loves my pussy” (ou seria Yeezus? o codinome de Kanye, produtor da faixa?).Kim Kardashian não curtiu. Para melhorar ainda mais a música, ela canta um trecho de “Vogue” chamando as “ladies with an attitude” para entrarem no jogo.Música feita para lapdance. "Se você gostar, por favor confesse". Nota 8,0.

         

13°Inside Out :Mais uma vez é a voz que chama mais a atenção. A letra e romântica (oque nessa altura do disco já não é nada inovador) e a sonoridade também não tem nada que chame atenção. Nota 5,0.

         

15° Wash all over me: A demo era, a princípio, “imexível”. Tinha uma vibe Avicii, mas sem os exageros dele.A batida bem dançante é algo que esperavamos em um álbum da Madonna.A unica coisa que estava estranha era o vocal ''morto'' que Madonna usou (mas  devemos lembrar que era uma demo).Gostei tanto da demo que publiquei o vídeo com essa versão para vocês ouvirem.Mas eis que surge a versão final e  para tudo. A introdução  fazia a música parecer trilha sonora de filme medieval. E e logo vira uma  balada poderosa de letra maravilhosa. Se “Rebel Heart” fosse “Ray of Light”, essa música seria “Drowned World/Substitute for Love”.Qualquer fã da Madonna entenderia o que estou dizendo, mas eu explico: na letra, Madonna se abre com honestidade latente sem vergonha alguma.Se anos atrás ela assumia que tinha trocado fama por amor, nessa faixa ela diz que não se encaixa mais nesse mundo, que não para de mudar. Ela não está falando só de decepção amorosa, mas da incapacidade de se adequar aos tempos modernos (intolerância? guerra? internet? indústria fonográfica? falta de ironia?).gostei muito da versão final a ponto de resolver fazer menção honrosa e postar um vídeo com ela aqui também. Nota 9,5.

       


                      

15° Best NightJá disse que são 25 músicas, que é muita coisa e que algumas vão acabar sendo dispensáveis? Essa faixa é mais uma delas. Podia ser um interlude. Cortava isso pela metade pra ligar uma faixa com outra e pronto. É sexy, tem Madonna sussurrando, chamando pro sexo, mas não é grande coisa. De qualquer forma, essa música já é melhor que qualquer outra música que ela fez entrar oficialmente no MDNA. O nível de “Rebel Heart” é aqui em cima, meu querido.As brincadeiras que Madonna faz com sua voz são o melhor .Nota 5,0

                       

16° Veni Vidi Vici :Momento ‘Hard Candy’ (2008) e tudo de bom e ruim que isso possa ser.  Basicamente um hip hop, podia até ser um b-side da Beyoncé. Madonna modifica a voz pelo menos quatro vezes.Em "Veni Vidi Vici" ela constrói a letra com o título e trechos de vários dos seus clássicos, cantados num rap sussurrante: "I expressed myself, came like a virgin down erotic / I justified my love, I made you say a little prayer / I opened up my heart, I learned the power of good-bye". Os vocais arrasadores de Nas completam e dão mais força à faixa que falam o óbvio: Madonna veio, viu e venceu.Nota 6,0

                        

17° S.EX.Tirem as crianças da sala!A letra é, sem exageros, imprópria, safada, descarada e provocante. Provando para  o mundo que continua no cio aos 50 e poucos anos.Ela ainda lista todas as brincadeiras que gosta de fazer: algemas, chicotes, vendas, roupas de couro, cinta-liga e até GOLDEN SHOWER!!!Eu tento imaginar os filhos dela querendo vomitar ao ouvir essa faixa (se é que vão ouvir!).Você ouve toda essa pouca vergonha de queixo caindo do início ao fim, quando a faixa termina ao som de uma porta de masmorra sendo fechada.Nota 7,0


                      


18° Messiah Pense num arranjo maravilhoso. Talvez o mais grandioso do álbum todo. Madonna vai interpretando de maneira dramática (também poderia ser um tema de algum musical). E vai elevando a voz a cada minuto da música, junto com o violino, que no final ganha total destaque e faz tudo ficar extremamente bonito, delicado e chique. É uma balada que não vejo Madonna fazer a muito tempo, mas não exatamente uma balada comercial, apenas uma música lenta e linda.Nota 9,0.

     


19° Rebel Heart :E chegamos ao ponto  alto do álbum. A faixa-título (que curiosamente não está na versão “simples” do álbum) beira a perfeição. O arranjo delicioso se funde à letra mais autobiográfica da Madonna desde os tempos de ‘Ray Of Light’ (1998). Consegue ser totalmente comercial, mas um tanto sofisticada.Rebel Heart carrega o conceito do álbum inteiro quando Madonna conta sua própria história, desde o momento em que se via uma estranha insatisfeita até encontrar sua própria verdade: "Eu vivi minha vida como uma masoquista ouvindo o meu pai dizer, 'Te avisei. Porque você não pode ser como as outras garotas?'. Eu disse 'Ah, não, isso não sou eu e eu acho que jamais seria'".Lembra a minha própria vida , lembra um pouco a era American Life  é uma letra bem original.Nota 10.

Consideração final 

O que dá pra dizer facilmente sobre “Rebel Heart”: é um CD que fala de sexo, poder, religião, redenção com músicas pop maravilhosas como “Ghosttown”, “Living for Love”, “Iconic”, “Wash All Over Me”, “Holy Water”, “Bitch I’m Madonna”…
“Rebel Heart” é safado, moderno, bonito e maduro… Comparando com os trabalhos anteriores da Madonna, é como se a rebeldia e sonoridade  do “American Life” roubasse um pouco da qualidade e do conteúdo poético de “ Ray of Light”. Resumindo tô amarradão. Tô #rebelheart.
O ponto forte do álbum são os vocais de Madonna que estão com ótima qualidade acompanhados de excelentes composições.Em contrapartida  está o exagero de baladas no álbum, porém é algo que acredito que vamos ter que nos acostumar daqui pra frente .Madonna já não é uma novinha de 20 anos para ficar fazendo apresentações agitadas e semi-nua  de músicas para as pistas de dança .E a cada ano vai ficar cada vez mais difícil fingir isso.Daqui para a frente ela dependerá cada vez mais de sua voz e sua emoção ,e nesse álbum ela se saiu bem fazendo isso.

sábado, 14 de março de 2015

Oque dizer de FourFiveSeconds ?


Caro leitor  queria antes de tudo dizer que sou grande fã  da Rihanna (embora ao ler essa postagem você ache que não) mas dessa vez  Rihanna não deu para te defender mesmo .#sorry!
 Acontece que desde o lançamento de FourFiveSecond fiquei impressionado com o material e até bolei um teoria pra saber oque ela estava pensando quando lançou isso no Itunes Store, confira abaixo:
Desde de 2012 sem lançar um álbum novo  Rihanna estava matando eu e todos seus fãs de agonia.Seu último single de sucesso  " Stay" trazia uma formula  diferente do que nos estavamos acostumados a ver a cantora fazer .O single  era um dueto  tipo voz e piano  e agradou muito ao público.De olho nisso Rihanna  resolveu  lançar um single nos mesmos moldes  mas  só que  ela precisava ter mais certeza de que a canção seria um sucesso, e a melhor maneira de fazer isso é com um feat. A diva de Barbados  resolve então se inspirar  em Will .i.am  que lançou seu single 

T.H.E (The Hadest Ever)   não apenas com um feat mais com dois!Fazendo da seguinte forma : primeiro chamamos um artista de peso  para assim aumentar a relevância da musica (Jennifer / kanye), e depois  um grande icone musical de decádas atrás pra poder despertar o interesse fãs de outros gêneros musicais  e outras  faixa etárias.Pronto está feita a formula do sucesso. Sqn!
 O resultado no caso de Rihanna foi um single decepcionante  se  refletirmos que ela a mesma artista que deu voz a canções do nivel de  Umbrella , Russian roulette , We found love  e outas mais .



Só espero que se isso não seja  uma amostra de como será o novo álbum dela, que até agora temos poucas notícias de como  será.