sábado, 11 de abril de 2015

Confira nossa resenha de "Sound of Woman", o álbum da Kiesza.


Para quem não conhece, Kiesza é uma cantora, bailarina e atriz canadense. A ruiva começou a fazer sucesso em 2014 com o lançamento do seu disco Sound of Woman. O álbum que mistura a sonoridade anos 90 com os vocais agudos e impactantes da moça ganhou destaque na imprensa relacionada.A produção é bem original por não trazer influência do R&B (patentiado por Rihanna) e nem da dance music (comandada por Britney Spears). Agora vamos conferir o review do álbum Sound of Woman e conferir se esse CD é mesmo de alta qualidade:


1° Hideaway: Para abrir o álbum a escolha foi a canção que lançou essa diva para o estrelado em 2014. Embalada pela dance house anos 90 essa faixa é uma excelênte mistura de sintetizadores com os vocais poderosos e gritos emergências da vocalista. Kiesza canta de forma dançante sobre oque parece ser o término de um relacionamento. outro ponto que merece destaque é clip da música  onde a cantora exibe muito bem seus dotes de dançarina. Nota: 9,0.



No Enemiesz: Seguindo a onda dance nostálgica, No Enemiesz continua mantendo o ritmo do disco lá em cima. O diferencial aqui é a ousadia na produção da faixa. A voz brilhante de Kiesza transcende sobre a produção pesada, proporcionando uma justaposição que se faz  totalmente divertida de ouvir. É dance para ninguém botar defeito , é obra-prima de verdade.Nota:10,0.



Losin' My Mind (feat. Mick Jenkins):Nesse momento o ritmo dançante do álbum cai, e se engana quem pensa que Kiesza não segura uma balada. Losin' My Mind é um número mid-tempo imponente com um quê de anos 80 e hip-hop. Nessa  faixa a cantora  fala sobre ficar 24 horas com uma pessoa na mente.Aqui ela demonstra uma variação vocal e une seus vocais arejados aos do rapper Mick Jenkins, cujos versos se perderam em meio as batidas e quebrou um pouco o ritmo da música. Essa música não chega a ser a melhor balada do disco, mas também tem seu potêncial. Nota: 8,5.



4° So Deep: Nessa canção os vocais sussurrados provocam os tímpanos enquanto  ela sussurra: "Eu sinto que você está tomando conta de mim / Eu ainda estou te amando agora, agora, agora." O ponto forto aqui são os vocais suaves e sussurrados da vocalista. A sonoridade da faixa pega carona no R&B da canção anterior, e  o resultado é ainda melhor. Nota: 9,0.



Vietnam: Voltada para as pistas de dança essa música pode transportar qualquer um para os anos 90. Os vocais  de Kiesza estão no ponto certo e as batidas da música   nos leva perfeitamente ao ambiente de deep house. A faixa  faz um comparativo entre o sentimento que a permeia e a Guerra do Vietnam. Colocando Kiesza no centro de um combate romântico.Ta aí uma música que merecia virar single é mais umas das pérolas desse Cd. Nota: 10,0.

          

Bad Things(feat. Joey Bada$$): Demonstrando que  se adapta facilmente a produções R&B e hip hop tão bem quanto o EDM, a cantora se une ao hip hop de Joey Bada$$ e nos dá um dos grandes (e inusitados) momentos do álbum. Foi uma surpresa sensual e muito boa, dando uma certa dose de "arrogância" que a faixa. E sendo algo com singularidade e atitude para o disco.Nota: 10,0



Whats Is Love: Essa canção ganha o "titúlo de maior surpresa do álbum". É um cover que transformou numa balada  delicada  o clássico eurodance de 1993 de Haddaway. Demonstrando  seu talento para uma sonoridade mais crua e minimalista a cantora dá a música um significado completamente diferente.A baladinha de cortar o coração nos deixa conectados a cada palavra que sai de sua boca se questionando a respeito desse sentimento confuso chamado "amor". Nota: 8,0.




Sound Of A Waman: Para tudo! a faixa titúlo do álbum é uma grande balada. Arrisco dizer que é a melhor balada do álbum. Num hino feminista e grandioso, ela enxuga as lágrimas que soltou em "What is Love" pra encarar um término de cabeça erguida e aposta num tom quase que vingativo ao lembrar-se que: "Mais uma vez, eu vou perguntar por que você me deixou perder todas aquelas noites. Se eu soubesse, eu não teria deixado você entrar em minha vida". Voltando mais tarde, no ambicioso e brilhante refrão "Talvez seja esse o som de uma mulher. Talvez seja esse o som que um coração faz quando ela está chorando por um cara. Prendendo-a ao amor que você não pode escapar. Você entenderia se você escutar. Você não vai encontrar seus olhos voltados para a porta. Talvez seja esse o som de uma mulher. Implorando que você tente um pouco mais". Nota :10,0.



The love : Começando devagar e nos fazendo pensar que se trada de mais uma balada, Kiesza nos surpreende novamente.Após os 30 segundos, aparece a uma grande e forte batida da canção. Da melhor maneira possível,"The Love" parece que foi levantada diretamente do estúdio de gravação grupo Eurodance. Pulsando por todos os lados ouvimos  mais uma faixa perfeita para as pistas de dança. Nota: 9,0




10° Piano: Essa daqui me lembrou muito Katy Perry quando tenta mostrar maturidade e originalidade sonora. Com os vocais emocionalmente carregados a cantora compara seu corpo a um piano, pronto para ser tocado em busca da mais perfeita melodia. E pelo resultado parece que ela conseguiu  porque essa melodia é deliciosa.Nota: 9,0.



11° Giant In My Heart: Quase perto do fim do álbum, somos pegos de surpresa por outra faixa surpreendente. Trazendo a influência  dance noventista  para a canção a vocalista canta sobre dor de cotovelo. Os vocais de apoio masculinos, é outro grande destaque da produção. O que também não deixa a desejar é o clip da música que é bem surpreendente.Nota: 10,0.



12° Over Myself : Depois da impecável produção da faixa anterior fica difícil não ofuscar as músicas seguintes. E infelizmente Over Myself ficou um pouco ofuscada. A produção aqui é uma dance house anos 90. A faixa não é ruim, porém é abaixo da média do disco. Nota: 7,0.


11° Cut Me Loose : Provando mais uma vez que o Cd deveria ter acabado em "Giant In My Heart" , essa faixa segue apagada encerrando o álbum.Iniciada ao piano, com vocais bem controlados e mais inclinada ao soulful outra vez, Kiesza com delicadeza brinca com sua relação entre a música e o amor, de forma sensual. Nota: 7,0.

Consideração  final

O “Sound of a Woman” não é, necessariamente, um disco ambicioso, pois possui ausência de um tema forte ou um senso de direção pré-determinado. Eventualmente, também é composto por alguns tentativas de recriar o sucesso de “Hideaway” e replicar sua estrutura básica. Mas levando em conta a sua releitura moderna do deep house e sua sonoridade descompromissada e divertida, pode-se dizer que o álbum é muito bem feito para o que se propõe. Katy Perry deviria estudar isso aqui e aprender como se faz uma álbum retrô e cheio de personalidade.
Se o som de uma mulher está repleto de contrastes e cheio de diversidades, o título "Sound of a Woman" é ideal para o disco.O aspeto camaleónico, é evidenciado nas variações entre dance e baladas, e perpetuado ao longo das 13 canções do álbum. Kiesza nos traz um álbum extremamente sensual, lidando com amores e dissabores (algumas vezes frustrantes), mas ainda assim, bem eficientes e marcados por todo seu potencial vocal, que é soberano na produção ao longo de tons super altos e outros mais delicados. Aliás eu pessoalmente achei a voz dela bem melhor quando produzindo tons suaves, e acho que o que faltou para seus vocais foi a utilização de notas graves. Contudo o resultado da produção é sem duvida formidável.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Estamos em contagem regressiva para a estreia da refilmagem de Poltegeist nos cinemas.



É pessoal o filme que em 1982, deixou em êxtase os fãs de filmes de terror está de volta em 2015. Acredito eu que essa refilmagem tem tudo para dar certo. Além de preservar  roteiro original, o filme conta com os avanços tecnologicos de 2015( coisa que obviamente  deixou a desejar na versão anterior) e é Produzido por Sam Raim, de A Morte do Demônio, o longa-metragem de terror é estrelado por Sam Rockwell e Rosemarie DeWitt.O trailer de Poltergeist (o remake) finalmente chegou e provou que o filme está longe de ser voltado para o público infantil!


A trama acompanha a história de uma família feliz que se muda para a casa de seus sonhos em um subúrbio norte-americano. Os filhos do casal logo se encantam com um armário misterioso que causa fascínio neles e deixa seus cabelos arrepiados com um mero toque em sua maçaneta. Entretanto, o que eles não sabiam era que o guarda-roupa representava um portal para o mundo sobrenatural que puxou a filha mais nova do casal. Para recuperar a menina, os pais da criança pedem ajuda para um padre especializado em casos macabros. 

Com direção de Gil Kenan, Poltergeist estreia dia 21 de maio de 2015. Só para relembar a versão antiga e deixar  de água na boca essa pirralhada, vamos assistir ao trailer da versão de 1982 também?

            

Nossa opinião sobre os novos singles da Rihanna.




Desde de o lançamento de "FourFiveSeconds" o público estava temeroso com oque esperar do novo 
disco de Riri. Mas eis que para a nossa alegria, a cantora lançou o single subsequente  que é bem diferente do anterior. Estamos  falando de "Bitch Better Have My Money", o single que trouxe de volta a Rihanna nos mesmos moldes de "Pour it Up", que a gente ama. 


             


Todo mundo achava essa vibe sensual, provocadora e rebolativa bem a cara da rainha Riri e tudo ia bem. Mas enquanto nós estavamos comemorando a volta as origens da cantora, a rapper e cantora Just Brittany estava furiosa acusando Rihanna de plágiar sua faixa "Betta Have My Money". E as semelhanças entre as canções vão além dos nomes.

           


Será que rolou mesmo um "copiar" e "colar"? Ou essas semelhanças são apenas conhecidencias? A gente agora fica na espera por aquele momento em que $ toda essa polêmica  é resolvida pelos bastidos $ e Just Brittany surge conformada e cheia de elogios para Rihanna. Indepêndente desse contexto a música é incrível. E oque é mais legal é que Rihanna não para! Uma semana depois de lançar "Bitch Better Have My Money", ela já lançou outra faixa. A música do momento é "American Oxygen". Trabalhada num urban melódico a canção mostra todo o talento de Riri em cantar baladas, ou seja, esta ótima.



Então vamos nos jogar na era "R8" pessoal!!!





Nossas considerações sobre o Tidal,serviço de streaming lançado por Jay-Z e o seu bonde.



No lançamento do serviço, no dia 30/03/2015, Alicia Keys leu um comunicado expressando o desejo, dos músicos presentes na cerimônia de inauguração, de “mudar para sempre o curso da história da música”. Mas o evento, em Nova York, trouxe mais perguntas do que respostas: quais os detalhes da sociedade? E agora as pessoas vão voltar para a pirataria e os sites de torrent ? Será que o Spotify/VEVO vão acabar? Oque será de nós,brasileiros, enquanto essa merda não funciona aqui?

A ascensão dos streamings em meio aos fãs de música tem sido gradual e, ainda que por meio dos planos gratuitos, reeduca um público que há alguns anos estava bem familiarizado com os downloads ilegais ou torrents, só que os grandes selos começaram a se incomodar pelo fato de que, para se dar ao luxo de oferecer todos esses materiais “de grátis”, serviços como o Spotify terminam oferecendo uma porcentagem bem pequena de seus lucros aos artistas, o que, dependendo do artista e seu apelo público, pode até ser muito dinheiro, porém, a indústria está diretamente associada aos ganhos, às vendas, então eles sempre querem mais, e o Spotify não pode oferecer isso sem que perca um dos seus principais atributos e, consequentemente, a maior parte da sua base de usuários.

Eis que anunciam o que poderia ser um dos maiores concorrentes do Spotify. Chamado Tidal, a plataforma de streaming, que por pouco não sobreviveu ao tempo, teve parte de suas ações compradas pelo rapper Jay Z e, ao contrário dos serviços que já conhecemos e consumimos atualmente, tem como premissa justamente o contrário do que seu slogan sugere. Slogan que é, inclusive, bem semelhante ao do Spotify: “Tidal para todos”. Mas todos quem?

O  problema,é o preço: ao contrário da concorrência, o Tidal não oferece opção de assinatura gratuita. A versão mais barata, com os arquivos de som comprimidos de sempre, custa US$ 9,99(R$30,00reais) por mês. Já o serviço HiFi (só possível no navegador Chrome) sai por US$ 19,99(R$60,00reais). A plataforma de streaming Spotify, segue o modelo “freemium”, com uma alternativa premium (livre de anúncios e acessível offline) por US$ 9,99. E não custa lembrar que a Apple lançará ainda este ano um serviço semelhante. O streaming é a fonte de recursos que mais cresce na indústria fonográfica, proporcionalmente à grita de gravadoras e artistas como Taylor Swift, que retirou todos os seus discos do Spotify em 2014 e botou tudo, à exceção do álbum mais recente, no Tidal.

Após o lançamento do serviço, a internet parou e surgiram variadas especulações sobre oque realmente  Jay-Z e seu bonde estavam querendo com esse lançamento. Há quem diga que esse fato é o início da dominação Iluminati no mundo. Já para outros esse será mais um instrumento para deixar essa burguesia mais rica. Mas tem  realmente quem acredite que  eles precisam desse dinheiro e vão sim lançar um serviço inovador. Sendo assim vamos então analisar os fatos.

Para quem não acredita que o Tidal é uma "fachada" para uma convenção Iluminati que vai culminar no domínio mundial  vou -lhes mostrar alguns fatos:
Dando uma pesquisada num site simples como o Wikipédia  encontramos a seguinte significado para o nome Tidal : "Tidal, rei de Goim, é um monarca mencionado em Gênesis 14:1. A palavra goim na Bíblia hebraica pode ser transliterado como "nações", "povo" ou "grupos étnicos" (no hebraico moderno significa "Gentios") . Tidal foi um dos quatro reis que lutaram contra Abraão na Batalha do Vale de Sidim." Tendo como base que Abraão era um servo de Deus e que o rei Tidal era considerado "rei das nações".E pelo que foi anunciado, as expectativas para o Tidal é que ele realmente dominem as nações. Só oque não foi anunciado ainda é que ele vai lutar contra servos de Deus como Abraão foi. Fica essa dúvida no ar será que é isso mesmo? Oque não falta é conteúdo na internet falando que Jay-Z e seu bonde (Rihanna, Kanye West, Nick Minaj e etc..) são de fato Iluminatis. Recentemente Madonna, que também faz parte do jogo,lançou uma música falando sobre essa sociedade. Ela diz que a letra é uma ironia mas será que não é verdade?

         


Já para aqueles que defendem a tese de que esse será mais um instrumento para deixar essa burguesia mais rica temos os seguintes fatos a dispor. O Tidal, não é um serviço barato – em torno de R$ 30 e R$ 60, tem contratos com as maiores estrelas da cena pop atual. Se são contratos exclusivos, suas músicas só estarão disponíveis ali, e isso permite que ponha o preço que queiram.Segundo o Tidal, 75% do dinheiro arrecadado com as assinaturas será repassado para as gravadoras, que redistribuem o montante entre artistas e compositores.Quanto a isso a sempre polêmica Lily allen deu uma entrevista à uTV e usou o Twitter para expressar seu ponto de vista. Lily Allen diz, “se você é um artista co-proprietário, você vê 25% dos lucros, e, vamos encarar os fatos, e provavelmente uma parte maior do que 75% que os outros artistas. Vamos dizer que Jay Z botou 60 mil no site, ele provavelmente tem boas intenções, e é um homem de negócios. Ele conseguiu encontrar algumas pessoas importantes e desiludidas o suficiente para esse blábláblá de ‘pelos artistas’ enquanto tira um dinheiro”. Segundo ela, há um risco de que o serviço faça com que ainda mais pessoas recorram à pirataria virtual. E se pensarmos direitinho tudo oque ela falou está bem conectado com a realidade né gente? O serviço em si não tem nada de inovador e ainda custa  olho da cara!Lily que já cantou que estava difícil ser uma vadia nos tempos atuais, agora deverá lançar uma música para dizer se será o não difícil ser uma cantora sem estar fazendo parte do Tidal.   




É claro também que não vamos deixar os artistas sem se defender, e para isso vamos tentar pensar como eles. A falta de dinheiro deve realmente ser um problema para Madonna sim. Ela deve esta precisando desse lucro a mais  para financiar as pesquisas de uma universidade qualquer, que esteja tentando criar uma vacina contra o envelhecimento. Kanye West por exemplo deve estar precisando desse trocadinho para comprar muito sangue para os tratamentos de beleza da sua esposa Kim Kardashian. É obvio que não esquecemos do Jay-Z, que só pode estar precisando do dinheiro para comprar um planeta onde sua filha possa viver quando a Terra estiver destruída. Explicando seu conceito de valorização, Jay-Z afirmou que as pessoas estão cada vez mais interessadas em ter músicas de graça, mas não se incomodam em pagar US$ 6 numa garrafa de água, até porque na mente dele,  não sobrevivemos sem seus discos  mas podemos seguir em frente sem água. 

Para desbancar um serviço que tem se mostrado tão estável quanto o Spotify, é claro que esse pessoal precisaria vender seu peixe e o que não faltaram foram pontos positivos sobre o tal Tidal. A sua principal carta na manga é a qualidade do seu áudio. Como descreve em seu site, a plataforma contará com um áudio de aproximadamente 1411kbps — quase cinco vezes superior aos 320kbps do Spotify — e que, desta forma, supera até mesmo os arquivos do iTunes. Esse nível é descrito como uma qualidade “atemporal”, visto que dificilmente conseguirão encontrar um arquivo mais potente por alguns anos, e logo encheu os olhos dos que amam ouvir seus artistas na melhor qualidade possível, se não fosse o porém de que, numa altura tão superior, para escutarmos precisaríamos de uma velocidade de internet razoavelmente boa (o que já descarta o consumo com a internet 3G da Tim, caso se pergunte), além de um fone de ouvidos daquela linha mais super-mega-blaster-cara-e-foda-evoluída da Beats, uma das poucas marcas que nos dariam vazão para percebemos a qualidade do mesmo (nos outros, vai ser como ouvir o bom, humilde e velho MP3 estourando).




Minhas considerações finais sobre o Tidal são as seguintes, primeiro esse serviço não vai revolucionar  a história da  música de uma vez por todas. Estamos no século XXI, e tudo muda muito rápido. Oque era importante há duas horas atrás agora já não é.Essa história de conteúdo exclusivo não existe. Hoje em dia oque não falta são hackers para vazar álbuns inteiros na net, e antes mesmo do material ser lançar em qualquer lugar. Madonna sabe muito bem disso. E quanto a nós brasileiros? Como vamos viver sem o Tidal? Acho que será da mesma forma que vivemos antes do iTunes chegar por aqui,ou seja , vai ser tudo na pirataria!Resumindo a história acho difícil que alguma coisa mude significativamente.

sábado, 4 de abril de 2015

Confira nossa resenha de "Skrillex And Diplo Present Jack Ü", o disco de estréia da dupla formada por Skrillex e Diplo.


Pois é, desde de setembro de 2014, quando o duo americano resolveu lançar o single "Take Ü There"   com vocais da Kiesza , que o mundo ficou ancioso pelo lançamento desse álbum.Devo confessar que não acho o trap do Diplo muito comercial e nem o dubstep de Skrillex.Tive medo do que seria a fusão desses dois ritmos recém chegados a cultura pop.Mas eis que surge  Take Ü There e me mostra que os Djs estavam disposto a soar um tanto pop.Confesso que só ouvi a canção pela primeira vez porque continha vocais da Kiesza e eu curto essa garota , mas depois disso resolvi dar uma chance a essa sonoridade.E vou contar agora oque eu achei de tudo isso.Então vamos ao review faixa a faixa de ''Skirllex And Diplo Present Jack Ü'':



Don't Do Drugs Just Take Some Jack Ü : A primeira faixa do álbum não se trata de uma música.Na verdade é uma intro, um  dialogo sobre uma nova droga que cura a gripe e ainda te faz balançar a  bunda sem parar.Essa droga se chama Jack Ü. E é assim que o disco é apresentado ao público. Nota 6,0.


2° Beats Knockin (feat Fly Boi Keno) : A segunda faixa e primeira música é dominada pelos vocais de Fly Boi Keno afirmando com gritos emergências que "A batida está tocando" lirícamente a faixa se limita isso.A sonoridade dominante aqui foi o trap ,agitado e bem produzido.O ponto fraco da faixa foi a falta de composição liríca, mas você nem vai perceber isso quando for contagiado por essa batida insana.Nota 8,0.




Take Ü There(feat. Kiesza) : Esse foi o aclamado e primeiro single do álbum.Uma faixa romântica feita para as pistas de dança.“Take Ü There” é o que saiu do talento para trap/bounce do Diplo, com o Dubstep do Skrillex  e com o power vocal de house da canadense Kiesza! E é bem eletrizante!A música tem muito cara de Diplo, mas o refrão com uma confusão maluca de instrumentos me lembra mais o Skrillex. O vocal de Kiesza é quase um enfeite, com poucas frases e muitas distorções.Essa história é um bom exemplo que resume bem o que é a música eletrônica: uma produção demorada e intrínseca com muitos efeitos e drops e vocais que às vezes são feitos em 1 hora. Nota 9,0.




Febrese(feat. 2Chainz):Aqui a batida é insana nos mesmos moldes de "Beats Knockin".A introdução tem uma sonoridade que lembra o oriente médio , mas logo a canção evolui para um trap feito pra sacudir o esqueleto.Os vocais do rapper  2Chainz falam de ostentação  a ponto dele dizer que usa anel de dinheiro no dedo mindinho.Não curti essa letra, porém  deoi admitir que é bem o que se espera de uma musica trap(até porquê o trap nos US equivale ao funk no Brasil).Por outro lado a sonoridade  é bem contagiante  e diferente do que tem rolado por ai.Nota 7,0.



To Ü(feat. AlunaGeorge) : Excelente, é assim que defino essa faixa. A música se inicia bem lenta parecendo um R&B  acompanha dos vocais doce e emocionalmente comovente de Aluna Francis.A canção que começa como uma balada R&B  evolui para o que eu chamo de "balada trap" que a meu ponto de vista deu bastante certo.Como se não bastasse trânsitar entre o R&B e o trap a canção ainda evolui para o dubstep altamente distorcido de Skrillex, que da um belo contraste com a voz leve de Aluna. Essa é mais uma canção do disco que fala de amor porém com  uma letra bem curta.Nota 9,0




Jungle Bae(feat. Bunji Garlin) : Depois da queda do ritmo do CD causada pela excelente "To Ü"  ,eis que surge essa faixa  para fazer todo mundo se balançar na pista de dança. Nessa ótima faixa dançante oque importa  mesmo é a batida.Os vocais de Bunji Garlin pronunciam no máximo três frases diferentes, porém são distorcidos e transformados de vários modos . A batida é bem contagiante e te faz sentir vontade dançar em instantes. Nota 7,0.



Mind(feat. Kai) :Mais uma pérola do disco.Essa canção tem os mesmos moldes de "To Ü".É uma balada com sonoridade bem exótica que fala sobre sofrer por amor.Os vocais de Kai estão muito emocionante oque  só somam qualidade a faixa, que na minha opinião é a melhor do álbum.Não imaginei que essa sonoridade funcionaria bem com uma balada romântica mas vi que me enganei completamente pois ficou incrível.Nota 10,0.




Holla Out(feat. Snails & Taranchyla) :Essa daqui deve ter sido praticamente toda produzida por Skrillex. Acredito que Diplo só pois uns enfeites sonoros, para não dizer que não fez nada. A faixa tem uma sonoridade bem a moda Skrillex, misturando dubstep com violinos.Os vocais na faixa são curtos como em todas as outras.A canção tem uma mensagem que fica bem evidente no seu último verso: "A música é me vida, não apenas me ocupação". Quem realmente gosta de música gosta dessa letra que fala pouco mas fala tudo.Nota 8,0.




Where Are Ü Now(feat. Justin Bieber): Confesso que não sou fã de Justin Bieber, seja com pessoa ou como profissional.Mas essa faixa me surpreendeu seja pela produção, seja pelo conteúdo lírico ou mesmo pelos vocais de Justin.Aqui encontramos Justin cantando uma balada tipo "dor de cotovelo", que dizem ser indireta para Selena Gomes.A sonoridade aqui é a coisa mais pop e passiva que poderiamos esperar de Diplo e Skrillex juntos, mas isso não tira o mérito da faixa.Outro ponto forte que encontramos só aqui foi o fato da letra da música conter mais de três estrofes.No geral o resultado ficou bem bacana.Iria dar uma nota mais baixa por se tratar de Justin Bieber, mas resolvi ser profissional rs.Nota 10,0.




10° Take Ü There(feat. Kiesza)[Miss Elliott Remix]: A última música é um remix feito pela rapper Miss Eliott, e que não muda muito a sonoridade da versão original.Nessa canção a rapper apenas injeta suas  rimas para casar com os vocais de Kiesza .Na minha opinião não acrescentou muito a faixa.Acho que o tracklist podia ter terminado em "Where  Are Ü Now" mesmo.Nota 8,0.

Consideração final 

Oque posso dizer de ''Skrillex And Diplo Present Jack Ü'' é que ele é um disco um tanto pop.O fato deles não adotarem toda a atmosfera underground  do trap ou do dubstep , fez o álbum se tornar "digerivel" até para quem não curte muito essas vertentes musicais.O execesso de parceiras foi quase desnecessário visto que a maioria dos vocalista não são nomes de peso, com exceção de Justin Bieber e Kiesza,os artistas chamados para colaborações não vão fazer fãs de outros genêros  se interessarem pelo álbum .O disco é ótimo para as pistas de dança, e a sonoridade funciona muito bem em baladas,na minha opinião as baladas se sairam melhor que as canções dançantes. Em matéria de inovação sonora a dupla está de nota 10, a única coisa que senti falta em quase todas as músicas foi  uma letra mais longa, uma composição lírica mais trabalhada.Nem adianta falar que Djs só se preocupam com as batidas e não com o texto das canções.David Guetta, Avicii e outros estão ai para provar que com a parceiria, certa da para combinar ótimas batidas com ótimas letras.Ainda falando de parceirias, sem desmerecer o talento dos vocalista envolvidos,fiquei me perguntando porquê não chamar nomes de peso como Nick ,Minaj para levantar a popularidade do disco?Essas foram as únicas ressalvas que fiz sobre o álbum , mas  para finalizar nosso review de "Skrillex And Diplo Present Jack Ü", posso afirma que é disco que vale apena experimentar.